e o espaço que ocupa
Tão pequeno, que às vezes machuca,
na cabeça (de agulha)
Quem dança? Não te preocupa?
Então mergulha no espaço que ocupa
Amor,
Na cabeça da agulha
Quem dança esse tom se orgulha.
Não anjos, confira (com lupa)
fazendo, ao acaso, uma festa.
Amor,
Ajuda - a festa -
que a mente se despreocupa,
Contanto que haja uma fresta
O amor, como gás, ocupa
o espaço que
(a mente emp)resta.
27 de setembro? Dois meses de atraso pro meu poema-de-aniversário. Justo.
Um comentário:
Lindíssimo.
A imagem da agulha, profunda e aguda, é linda e original.
Os parênteses são deliciosos e é um texto gostoso de ler em voz alta.
Nem preciso comentar que amei a parte dos anjos dançando na cabeça da agulha.
Parabéns!
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