sábado, 16 de julho de 2011

[o verbo]

Antes de qualquer coisa, olá a todos.
Sou o autor desse blog.
O prazer é todo meu.

Parece bobeira. Esse blog já foi muitas coisas diferentes. Já foi uma válvula de escape, já foi um canto onde eu simplesmente soltava minhas divagações, já foi um registro, enfim: muitas coisas.
Todas eu deletei.

Tenho investido com um pouco mais de afinco na minha veia de escritor. Me convenceram que eu levo um jeitinho, mesmo não fazendo letras, advocacia ou qualquer faculdade que exija muito da minha habilidade de - ipsis litteris - escrever.
Ele significa muito pra mim, e sempre cuidei dele com bastante carinho. Como aquele caderno onde você guarda vários rascunhos, com matéria de estudo espalhada no meio e várias ofensas à arte ilustrada nas margens.

Antigamente eu não divulgava. Nem aparecia no Google se por acaso você buscasse algo próximo.
Hoje em dia eu gosto de passar ele quando chega num tal ponto da conversa, mas bem... eu ainda não tenho o habito de cantar de galo e falar pra todo mundo "Oi, eu escrevo! Quer ver o meu blog?"
Meu nariz empinado já me confere toda a fama de convencido que eu preciso. Tenho medo de aumentá-la. E um pouco de timidez, veja você.

Mas tenho vencido isso aos poucos. Já posto discretamente no Facebook quando atualizo, em breve no Google+, essas coisas.
Estou tentando vencer meu preconceito com auto-promoção e começar a espalhá-lo por aí, mas quero fazer isso de um jeito que seja confortável pra mim... ando pensando.

Mas não é sobre isso que eu queria falar.
Digo, também, mas não só isso.

Sei que é chato ler textos compridos na tela. Eu tenho bastante dificuldade, mas eu sempre tento fazer os meus contos recompensadores o suficiente pra se gastar um tempinho.
Então queria agradecer às pessoas que acompanham em silêncio e deixar claro que os comentários são importantes pra mim. Gosto de críticas inclusive.

Aos que comentam, obrigado. Ganho revisões de graça de vez em quando (hohoho), os elogios me envaidecem o suficiente pra ter vontade de postar e as críticas eu sempre levo em consideração.

Queria agradecer especialmente à Jasmin Sanchez, que sempre me botou a maior pilha; ao Bernardo Stamato, que também é escritor (os blogues dele estão na minha barra lateral - ali ó); e à Bruna Saddy, que sempre elogia meus contos muito mais do que eu mereço, mas eu sei que faz parte do ofício de namorada.

Passem pra seus amigos que gostam de ler também. Me faria muito feliz.

Muito obrigado :) o éter agradece.

Daniel Ximenes

5 comentários:

Sabrina Gortz disse...

Vença mesmo esse preconceito de auto-promoção!! Seus textos são ótimos e sua imaginação sempre nos leva a uma leitura que transcede o fato de estarmos lendo "textos compridos na tela"!

Aguardando sempre novos posts!

beijooss!

Mourão disse...

Eu também tenho essa semi-vergonha de autopromover-me. Acabo postando atualizações no facebook, também, mas mesmo isso me incomoda um pouco.

E ao contrário de você, eu não costumo me esforçar muito pra que meus textos sejam recompensadores. =/

Seja como for, se é que ajuda, linkei seu blogue no meu (que é algo que eu devia ter feito, já). Talvez te traga um ou dois visitantes por mês.

Igor disse...

Olha, eu, de minha parte, não escrevo muita literatura. Quando comecei (a escrever blogues) eu divulgava pelo MSN (com link no subnick) e no Orkut. Pelo tipo de comentário e de gente enchendo o saco que trouxe, voltei para o anonimato e é um alívio, de certa forma, escrever sabendo que (quase) ninguém vai ler.

Isso, é claro, até eu escrever um romance e publicar. Aí espero que leiam. Rá-rá. :P

Bernardo Stamato disse...

Fico putaquepariumente lisonjeado!

Você tem o dom da escrita, meu velho, e está destinado a publicar um livro um dia, mesmo que não viva disso, acabará acontecendo, por ser natural, por ser fluido.

Muito obrigado pela lembrança e continue o bom trabalho!

Abração!

P.S.: O twitter é a melhor forma de divulgação de todas.

augustoinchains disse...

Acho que todos que fazem arte têm esse receio de a jogar para o mundo. Mesmo que imperceptível, há sempre um pedaço do artista ali, e isso assusta no inicio.
Falo como alguém que passa mais ou menos pela mesma situação no momento, então... Não tenha medo, teus textos são surreais e com certeza desbancam o incômodo da preguiça.
Keep running!