Queima e abrasa na furna noturna
O crisol funde a essência lasciva, imunda
Que emerge do cerne, esse câncer que pulsa
E que pulsa e que cresce e nos causa repulsa
Inumano que enxerga, que tenta e revela
Inumano que pune, que julga a parcela
Do ímpio que cada cabeça carrega
Que cada cabeça esconde e renega
Mas pensa e deseja e pretende-se ao mundo
O desejo profano, primeiro, profundo
O que para? O que impede tão louca vontade?
Que crime se deve? Sentença? Piedade?
A vingança perfeita é aquela que é feita
A priori – antes mesmo que o crime se aflore
Então pune, Azazell, pra que reste nenhum
Sob o céu - Sobre o céu – Sobre céu algum
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